O voto apresentado nesta quarta-feira (28) pelo
ministro Menezes Direito, do Supremo Tribunal Federal (STF), já estava
orquestrado. É o que afirma o presidente da Associação de Deficientes do Gama e
Entorno, no Distrito federal, Luís Maurício Alves dos Santos.
"É uma decisão orquestrada,
pois já estava previsto que ele pediria vista desde o primeiro julgamento,
afirmou Santos, que também é vice-coordenador do Fórum Permanente de Apoio
Pessoa com Deficiência (Faped) e vice-presidente do Conselho do Direito e
Defesa da Pessoa com Deficiência (Coded).
Menezes
Direito se manifestou parcialmente contrário autorização das pesquisas com
células-tronco embrionárias. Ele admitiu os estudos, desde que embriões viáveis
não sejam destruídos para a realização deles e cobrou maior controle legal das
clínicas de fertilização in vitro.
Na opinião de Luís Maurício Alves
dos Santos, o embate jurídico que envolve a ação de inconstitucionalidade
questionando o artigo 5º da Lei de Biossegurança está sendo orquestrado pela
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Apesar do
voto do ministro, que traz uma série de restrições pesquisa com células-tronco
embrionárias, o ativista diz que os movimentos em defesa dos direitos da
pessoas com deficiência não perdem a esperança.
O nosso
prognóstico é de que nós vamos ganhar por quatro votos quatro, afirmou, sem
dizer de quem seriam os votos contrários s pesquisas.
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