Joana: amor, carinho e dedicação ao trabalho
O aposentado Luis Maurício era policial militar. Sofreu um acidente em 1998 e foi obrigado a parar de trabalhar. Ele sabe que por depender da cadeira de rodas agora, não poderia mais trabalhar como policial, as normas da coorporação não permitem. Mas, Luis sonha em voltar e assumir outra função: “... eu sei que sou capaz e tenho condições de trabalhar novamente”.
O presidente de uma associação de Planaltina, que luta pelos direitos do portador de deficiência, lembra que no ano passado, a câmara Legislativa aprovou uma lei determinando que as empresas terceirizadas do Distrito Federal, empregassem pessoas com algum tipo de deficiência.
Luciamar Malaquis, funcionário público, diz que ficou entusiasmo, achou que fosse resolver parte dos problemas, mas não foi bem assim que ocorreu. “... achei que fosse resolver o problema de desemprego, mas isso não aconteceu”, comenta.
Uma lei, em vigor desde 91, determina que as empresas reservem vagas para portadores de deficiência. Mas, quase nunca isso é cumprido. A discriminação e o preconceito são os principais obstáculos.
Os empresários estão começando a mudar. Um fórum, organizado pelo Conselho Regional de Arquitetura, com apoio da Rede Globo, apresentou experiências de empresas que estão empregando portadores de deficiência.
A idéia é incentivar as contratações e mostrar que basta boa vontade. Joana de Vasconcelos trabalha no Senai como assistente técnica há sete meses. Aos 44 anos, é a primeira vez que consegue emprego. “... Contratar deficiente é um investimento, a gente se esforça muito e põe carinho em tudo que faz”.
Cládia Toledo / Liliane Cardoso
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