“A pessoa tem que pegar o itinerário Gama/Santa Maria e de Santa Maria pegar um ônibus adaptado, ou ir para o centro de Taguatinga ou para a Ceilândia, onde também tem ônibus adaptado. Vai demorar uma média de duas horas para chegar ao Plano Piloto”, conta o Luís Maurício.
Oito meses depois de começar a renovar parte da frota, o GDF fez ontem a entrega oficial do ônibus com elevador. Por enquanto, o mínimo previsto em lei não foi cumprido. A frota que circula pelo Distrito Federal é de 2.337 ônibus e apenas 20 são adaptados, ou seja, 0,85% do total. No ano que vem, com o projeto Brasília Integrada, a idéia é reduzir a frota para 1.900 ônibus. Cento e noventa terão elevador, o que significa 10% da frota.
Para Luís Maurício, que é presidente da Associação dos Deficientes do Gama e Entorno Sul e vice-presidente do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência, esse mínimo de ônibus adaptados não é suficiente: “Não adianta nada um hospital ter médico e outro não ter, uma escola ter professor e a outra não. Seria mais ou menos por aí”.
A Viplan, uma das empresas que faz a linha Gama/Plano Piloto, deveria ter entregue nessa segunda-feira (3) 40 ônibus adaptados. Mas, de acordo com a direção da empresa, não foi possível por causa de um atraso da fábrica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário