A luta pela acessibilidade e por melhor qualidade de vida aos portadores de deficiência do Distrito Federal foi lembrada hoje, no plenário da Câmara Legislativa, durante sessão solene em comemoração ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de dezembro). A sessão foi realizada por iniciativa dos deputados Erika Kokay (PT) e Wilson Lima (PR).
Erika Kokay disse que ainda há muito a ser feito em prol da acessibilidade das pessoas com deficiência no Distrito Federal. Destacou que o Orçamento do DF assegurou para este ano cerca de R$ 6 milhões para acessibilidade, mas os recursos, na prática, não foram aplicados em benefício das pessoas com deficiência. Como exemplo, lembrou que apenas 20 ônibus da frota do DF foram adaptados para atender os deficientes, número insuficiente para suprir a demanda.
Defendeu, mais uma vez, maior fiscalização da aplicação dos recursos orçamentários, além da instituição de políticas públicas que contribuam para dar cidadania aos deficientes, assegurando a eles o direito de ir e vir e também acesso ao mercado de trabalho. "É preciso romper as barreiras mais profundas, que são o preconceito e a discriminação", acrescentou a deputada.
O presidente do Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante das Pessoas Deficientes do DF (ICP), Sueid Miranda Leite, pediu maior sensibilidade por parte das autoridades públicas no sentido de promover a inclusão social dos portadores de deficiência.
De acordo com Sueid, o ICP tem como missão principal a capacitação e o encaminhamento de pessoas deficientes ao mercado de trabalho. Informou que este ano foram capacitadas 995 pessoas, sendo que deste total 380 ingressaram no mercado de trabalho.
O direito à acessibilidade das pessoas deficientes foi defendido também pelo presidente da APEDF, do Riacho Fundo, Aloisio Alves; pelo presidente da Associação dos Deficientes do Gama e Entorno, Luiz Maurício Alves dos Santos; e pelo coordenador do Corde/DF, Fernando Cotta.04/12/2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário